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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

OS PAPAS DISSERAM DE TERESINHA...

 
 
Bento XV
“Desejamos que o segredo de santidade de Irmã Teresa do Menino Jesus não fique escondido para ninguém de nossos filhos” (1921).

Pio XI
“A partir de dentro de sua clausura, hoje Teresa fascina o mundo sob a magia de seu exemplo, exemplo de santidade que o mundo todo pode e deve entrar neste pequeno caminho – caminho de uma simplicidade de ouro, que de infantil só tem o nome – neste caminho de Infância Espiritual... A pequena Teresa hoje é a... Grande Santa Teresa” (1925).

Cardeal Pacelli (Pio XII)
“... A mais ilustre taumaturga dos tempos modernos...” (23/03/1938).

Angelo Giuseppe Roncalli (João XXIII)
“Jamais cessarei de bendizer e exaltar a Pequena Grande Santa que foi verdadeiramente, e a considero como a estrela propícia de minha missão na França. Está bem ao pé de seu altar, na capela que dedicaram a ela em Ankara, no centro da Turquia, que deixei no Oriente, onde passei vinte anos de ministério apostólico. Cada dia eu olhava sua imagem de mármore que se encontrava na Nunciatura, em minha capela privada; melhor ainda, minha oração se eleva ao seu espírito confiando-lhe minhas dificuldades e meus esforços no ministério da reconciliação e da paz que é minha missão ao serviço da Santa Igreja”.

Paulo VI
“Devem saber que eu fui batizado no ano 1897, no dia que morria Teresa Martin, na França, mais tarde Santa Teresa do Menino Jesus. Nos apontamentos pessoais que Teresa havia escrito antes de sua morte (cf D.E.), figurava o seguinte: Uma vez morta, eu desejaria ter no berço pequenos meninos batizados. Durante sua peregrinação a Roma, Teresa havia encontrado sacerdotes medíocres; em vez de criticá-los, decide a se colocar não na periferia, mas no centro, no único amor. E vou ler o que ela escreveu referente a isto na História de uma Alma. Naquele momento, o Papa abre as páginas da História de uma Alma, e ler a seguinte frase: Compreendi que o Amor encerrava a todas as vocações, que era tudo, que o Amor abraçava todas as épocas e todos os lugares. Exclamei: encontrei meu lugar na Igreja. Serei o Amor”.

Albino Luciani (João Paulo I)
“Querida pequena Teresa, eu tinha 17 anos quando li a tua autobiografia. Foi um trovão. Tu havias intitulado História primaveril de uma florzinha branca; tua biografia me pareceu como uma história de uma barra de aço, que expressava força de vontade, pela valentia e decisão que revelava. A partir do momento em que tu escolhias o caminho da consagração total a Deus, nada poderia impedir-te: nem a enfermidade, nem as oposições do exterior, nem as turbulências, nem a obscuridade interior”.
João Paulo II
“Ainda que Teresa não apresente um corpo doutrinal em acepção escrita, contudo particulares fulgores de doutrina derivam dos seus escritos que, como por um carisma do Espírito Santo, captam o núcleo da mensagem da revelação numa visão original e inédita, apresentando um ensinamento qualitativamente eminente”.

Bento XVI
“Teresa é um dos pequenos do Evangelho que se deixam conduzir por Deus na profundidade do seu Mistério. Uma guia para todos, sobretudo para aqueles que, no Povo de Deus, desempenham o ministério de teólogos. Com a humildade e caridade, a fé e a esperança, Teresa entra continuamente no coração da Sagrada Escritura que contém o Mistério de Cristo. E tal leitura da Bíblia, nutrida pela ciência do amor, não se opõe à ciência acadêmica. A ciência dos santos, de fato, da qual ela mesma fala na última página da História de uma alma, é a ciência mais alta”.

sábado, 1 de outubro de 2011

Santa Teresinha do Menino Jesus


1° de outubro
Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu em Alençon (França), no dia 2 de janeiro de 1873, sendo batizada dois dias depois na igreja de Notre-Dame com o nome de Marie Françoise Thérèse. Seu pai, Louis Martin, relojoeiro e joalheiro, que aos 20 anos tentara ser monge da Ordem de São Bernardo, está perto dos 50 anos quando nasce sua nona filha. Sua mãe, Zélie Martin, famosa bordadeira do conhecido "ponto de Alençon", gera Teresa aos 41 anos. Vítima de câncer, essa piedosa mulher falece no dia 28 de agosto de 1877.
"Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo".
Aos três anos, a pequena Teresa já está decidida a não recusar nada ao Bom Deus. Louis Martin transfere-se com as cinco filhas para a cidade de Lisieux, por sugestão do cunhado, Senhor Guérin. Os outros irmãos morreram ainda pequenos. Aí, cercada pelo carinho do pai que chama sua caçula de "minha rainha" e pela ternura das irmãs, Teresa recebe uma formação exigente e cheia de piedade. Suas irmãs se chamam Maria, Paulina, Leônia e Celina.
teresinha do menino jesus


Na festa de Pentecostes de 1883, ela é milagrosamente curada de uma enfermidade através de um sorriso que lhe oferece a Virgem Maria. Educada pelas monjas beneditinas, até outubro de 1885, completa seus estudos em casa sob a orientação de Madame Papineau. Fez a primeira comunhão em 8 de maio de 1884, depois de uma intensa preparação. Este grande dia marca a "fusão" de Teresinha com Jesus.
No dia 14 de junho do mesmo ano recebe o sacramento da Crisma, muito consciente dos dons que lhe são implantados no coração. No Natal de 1886 vive uma profunda experiência espiritual, uma virada decisiva em sua vida, que ela chama de conversão: aos 13 anos, a menina chorosa e caprichosa, conforme seu próprio testemunho abandona os cueiros da infância. Supera a fragilidade emotiva conseqüente da perda da mãe e inicia uma corrida de gigante no caminho da perfeição.
Põe-se a pensar seriamente em abraçar a vida religiosa como monja carmelita, a exemplo de suas irmãs Maria e Paulina, no Carmelo de Lisieux, mas é impedida em seu sonho devido à pouca idade. Por ocasião de uma peregrinação à Itália, depois de visitar Loreto e alguns pontos de Roma, numa audiência concedida pelo Papa Leão XIII a um grupo de peregrinos de Lisieux, no dia 20 de novembro de 1887, audaciosamente ela suplica ao Santo Padre a permissão para ingressar no Carmelo aos 15 anos de idade.
No dia 9 de abril de 1888, após muitas dificuldades, consegue realizar seu sonho e é aceita na clausura do Carmelo. Recebe o hábito da Ordem da Virgem no dia 10 de janeiro do ano seguinte. Emite seus votos religiosos no dia 8 de setembro de 1890, festa da Natividade da Virgem Maria. Inicia no Carmelo o caminho da perfeição traçado pela Madre Fundadora, Santa Teresa de Jesus, cumprindo com fervor e fidelidade os ofícios que lhe são confiados.
Começa sua escalada na montanha do amor, descobrindo o amor e a misericórdia de Deus como os maiores tesouros de sua vida. Encontra o Pequeno Caminho, a essência de sua espiritualidade, via de total abandono e entrega nas mãos de Deus. Em 1893 é nomeada auxiliar de Madre Gonzaga na formação das noviças. Em 27 de setembro de 1894, um grande golpe açoita o coração: falece seu pai, seu Rei.
Em 1895, por obediência, começa a escrever suas memórias que serão publicadas, após sua morte, com o título História de uma Alma. Este livro será responsável pela divulgação da vida e espiritualidade de Santa Teresinha no mundo inteiro, sendo traduzido em 58 línguas.
No dia 9 de junho de 1895, na festa da Santíssima Trindade, oferece-se vítima de holocausto ao Amor Misericordioso de Deus. Em 3 de abril do ano seguinte, na noite entre a Quinta-feira e a Sexta-Feira Santa, tem uma primeira manifestação da doença que a levará à morte. Teresa não se rebela.
Acolhe sua enfermidade como a misteriosa visita do Esposo Divino. Serão 27 meses de terrível martírio. Começa uma prova de fé, mas manter-se-á firme até o fim, sem jamais rebelar-se. Tudo aceita com paciência e amor. Chega a dizer que jamais pensou que fosse capaz de sofrer tanto.
Tendo piorado a sua saúde, em 8 de julho de 1897 é conduzida à enfermaria do Carmelo. Suas irmãs e as outras monjas, no afã de não perder nenhuma de suas palavras, anotam tudo que ela diz entre dores atrozes e gemidos. Pouco antes de morrer, sem o menor consolo, exclamou:
Não me arrependo de haver-me entregue ao amor.

Às 19 horas do dia 30 de setembro de 1897 fixou os olhos no crucifixo e exclamou: Meu Deus, eu Te amo. Depois de um êxtase que teve a duração de um Credo, expirou. Obscura e anônima, parte para os braços do Pai a humilde carmelita que um dia será chamada a maior Santa dos tempos modernos.
O Papa Pio XI a canonizou no dia 17 de maio de 1925. No dia 9 de junho de 1897 havia prometido fazer cair uma chuva de rosas sobre o mundo. No dia 17 de julho explicara melhor em que consistiria esta chuva:
Eu quero passar o meu céu fazendo o bem sobre a terra.
No dia 1º de agosto havia profetizado:
Ah, eu sei que o mundo inteiro me amará.
De fato, inúmeros prodígios são atribuídos à sua intercessão. A leitura e meditação de História de uma Alma vem causando incontáveis conversões. Sua mensagem pode ser resumida em quatro pontos:
1. sigamos o caminho da simplicidade;
2. entreguemo-nos com todo nosso ser ao amor;
3. em tudo busquemos fazer cumprir a vontade de Deus;
4. e que o zelo pela salvação das pessoas devore nossos corações.
Santo Angelo da Sicilia































São Ângelo de Jerusalém   
Nasceu em Jerusalém filho de pais convertidos no século 12. Aos 18 anos ele entrou para um grupo de eremitas e formaram a primeira casa dos Carmelitas.

Ele era um pregador muito bom e seus sermões eram respeitados e admirados pela sua eloqüência e inteligência.

Pela sua santidade e sabedoria foi enviado para evangelizar a Sicília e ele teve grande sucesso em converter grande numero de judeus sicilianos e conseguiu também grande ódio de vários outros especialmente perto de Palermo e Leocata.

Um dia foi emboscado e morto por Berengarius, um homem que mantinha relações incestuosas com sua filha e havia sido denunciado por São Angelus.
Foi morto a facadas em 1220 em Leocata, Sicília. Sua relíquias foram transferidas para a Igreja Carmelita em Leocata e logo o seu túmulo passou a ser um local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.

Na arte litúrgica da Igreja ele é representado por um carmelita com faca em suas costas, ou uma espada no seu peito , ou segurando um livro uma palma e três coroas. Outras vezes é representado com um anjo trazendo para ele três coroas e ainda como um carmelita com flores e rosas saindo de sua boca.
Também é conhecido com Santo Ângelo de Licata



Santa Teresa de Jesus dos Andes



Pequena Biografia


É uma carmelita descalça, filha de Miguel Fernandez e Lúcia, que possuíam uma situação económica bastante tranquila, mas por falta de uma administração competente, a família foi à falência.
Baptizada no dia de Nossa Senhora do Carmo, recebeu o nome de Juana Henriqueta Josefina de los Sagrados Corações. Este nome, com sua entrada no Carmelo, mudou, como era costume na época, para Irmã Teresa de Jesus. Mas no Carmelo será chamada Teresa de Los Andes, para distinguir-se das muitas Teresas.

Crescida numa família cristã, educada nos sólidos princípios da fé, desenvolveu bem cedo o desejo de entregar-se totalmente a Deus. Frequentou um dos melhores colégios de S. Tiago, o colégio do Sagrado Coração.

Toda a sua infância e juventude foi marcada pela alegria. Desde cedo, percebeu a necessidade de dedicar-se à oração e à catequese. Reuniu ao seu redor um grupo de crianças para as instruir, ao mesmo tempo preocupava-se em que tivessem o necessário para que o peso e sofrimento da pobreza fosse aliviado.

Entrou no Carmelo aos 5 de Julho de 1919 e morreu santamente no dia 12 de Abril de 1920. Ficou no Carmelo apenas nove meses, mas  viveu-os com profunda intensidade, procurando em todas as coisas a vontade de Deus. Uma vida simples que desperta em todos o desejo de santidade.
Não escreveu nenhuma obra de espiritualidade, para isso nem teve tempo. Dela temos uma colecção de cartas e um diário incompleto, que revelam a beleza de sua alma. O estilo de Teresa de Los Andes é simples, directo e cheio de sentimentos e afectos, próprios de uma menina de sua idade. Para ela, no início foi muito difícil amar um Deus sem carícias. Foi necessário todo um longo caminho, acompanhada pelo director espiritual para chegar a contemplar Deus através do véu da fé.
   
PÉTALAS DE ROSAS
  
1)      Meu espelho a de ser Maria. Visto que sou filha devo parecer-me com Ela e assim parecerei com Jesus.
2)      Uma alma unida e identificada com Jesus pode tudo. E parece-me que só pela oração pode alcançar isso.
3)      A contemplativa é imolada como uma hóstia viva: em silêncio. Sua ação, sua obra redentora não é acaso semelhante a de Jesus hóstia viva? Ela salva as almas pela oração e o sacrifício. Atrás das grades de seu claustro, escondida, esquecida pelo mundo, ela detém a justiça de Deus. Ela é a seiva por onde Deus faz circular a sua graça nas almas.
4)      O amor é força que ajuda a fazer aquelas coisas pelas quais se sente mais repugnância.
5)      Quando se ama tudo é alegria, a cruz não pesa, o martírio não se sente, vive-se mais no céu que na terra.
6)      Tudo que vejo leva-me para Deus. O mar em sua imensidão faz me pensar em Deus, em sua infinita grandeza. Sinto então sede do infinito.
7)      O esquecimento de nós mesmos, fazendo desaparecer o eu , que é o deus que adoramos interiormente, custa arrancá-lo, e ele arrancar-nos-á gritos de dor. Mas Jesus pede esse trono e é preciso dar-lhe. A caridade há de ser a arma para combater esse deus.
8)      A carmelita tem sua cela separada. Ali é onde penetra como num templo para sacrificar-se. Nela há uma cruz sem cristo. É essa a cruz onde ela deve morrer;/ nesse templo só ela penetra. Está reservado só para Deus e a alma.
9)      Tudo é simplicidade e alegria no Carmelo, e cada uma se esmera para dar de sua parte o quanto possa alegar suas irmãs. Verdadeiramente é um encanto viver no meio de santas irmãs, pois todas não formam senão um só coração.
10)  O céu é a posse de Deus. No céu contempla-se a Deus, adora-se e ama-se a Ele. Mas para chegar ao céu é preciso desprender-se da terra.
11)  A oração é um canto de amor... Faze oração. Pensa tranquilamente em quem é Deus, quem és tu e tudo o que lhe deves.
12)  Na forja da dor lavram-se as almas. Jesus envia este presente às almas que mais ama.
13)  Tudo é silêncio, harmonia, unidade em Deus. E para viver Nele é necessário simplificar-se, ter apenas um pensamento e atividade: Louvor.
14)  Deus se revela e se descobre, cada vez mais, à alma que o busca sinceramente e que deseja conhecê-lo para amá-lo.
15)  Quisera fazer compreender  às almas que a Eucaristia é um céu, posto que “o céu não é senão um sacrário sem portas, uma Eucaristia sem véus, uma comunhão sem fim”.
16)  Viva em Deus pela fé. Tudo muda quando se fixa esse Sol Divino. Que a fé seja lente que descubra seu criador. Uma alma com fé tem tudo, porque tem Deus. Os sofrimentos se transformam com ela.
17)  Lembra-te de que se não formos bons e não fizermos o bem, não seremos felizes nem nesta vida nem na outra.
18)  Sou a pessoa mais feliz. Já não desejo nada porque meu ser está saciado com o Deus-Amor.
19)  É preciso ser humilde, porque sem a humildade todas as demais virtudes são hipocrisia.
20)  Confie tudo a SS. Virgem. Reze-lhe sempre o terço para que Ela guarde não só sua alma mas também seus assuntos.
21)  Como a morte chega de surpresa quando não se pensa que há uma eternidade depois dela!... O melhor é viver em paz com Nosso Senhor, de modo que, se a morte chegar de repente, não nos surpreenda nem aterrorize.
22)  O inferno deixa-me gelada. Mas só uma coisa me causa mais horror que tudo o mais e é o que disse santa Teresa: “Os condenados não amam”. Oh! como sofrerá o coração humano, então, pois Deus o criou para Ele. Odiar a Deus é o maior suplício.
23)  Quando mais amamos, mais necessitamos e desejamos o sacrifício.
24)  A nossa vocação tem por objeto o amor, que é o que de maior possui o coração do homem. Esse amor é uma fogueira onde a alma se consome e se funde com seu Deus. Essa fogueira não deixa nada em sua passagem, tudo há de desaparecer para se unir ao fogo infinito de amor que é Deus.
25)  É fome, é sede insaciável a que sinto de que as almas busquem a Deus.
26)  Essa é a vida verdadeira: amar a Deus e glorificá-lo aqui na terra para fazê-lo, depois, na eternidade.
27)  Deus conta e recolhe os espinhos de seu caminho, para mudá-los e transformá-los em pedras preciosas com que um dia o coroará no céu.
28)  A confiança é o que mais agrada a Jesus. Se confiamos no coração de um amigo que nos ama, como não confiar no coração de um Deus, no qual reside a bondade infinita, da qual a bondade das criaturas é uma pálida sombra? Desconfiar do coração de um Deus que se fez homem, que morreu como um malfeitor na cruz, que se dá como alimento a nossas almas diariamente para fazer-se um com suas criaturas, não é um crime?
29)  Lancemo-nos com nossas faltas e pecados no abismo, no oceano de misericórdia. Jesus se compadece de nossas misérias, conhece a fundo nosso pobre coração. Assim, pois, não temas, porque o temor seca o amor.
30)  Enquanto não modelar o meu amor e gosto com o coração do meu Mestre, não poderei chegar à união com deus dentro de minha alma.
31)  Sejamos hóstia de louvor a SSma. Trindade. Como? Cumprindo a cada instante a vontade de Deus.
32)  Nosso Senhor quer que me deixe guiar inteiramente pelo Espírito Santo. Minha vida deve ser louvor contínuo de amor.
33)  O ideal é chegar a união com Deus – já que nisto consiste o céu: em possuir a Deus. Logo, aquilo que aqui na terra nos leva mais rapidamente a essa posse, isto será o mais perfeito.
34)  O sofrimento não me é desconhecido. Nele encontro minha alegria, pois na cruz se encontra Jesus e Ele é amor. E o que importa sofrer quando se ama?
35)  Compreendo que por meio dos sofrimentos hei de me assemelhar a Jesus crucificado, eis aqui meu único ideal.
36)  Cada dia que passa compreendo melhor que “só Deus basta”. Esta é a máxima que tenho sobre a minha cruz. Que seja também a tua. Busca a Ele e encontrará tudo...
37)  A fé indica-nos a fonte onde nascem os sofrimentos. É o amor de Deus que prova, acrisola e purifica a alma. Quando sofrer, olhe para Jesus, pois está participando a sua cruz. Viva abandonada a sua santa vontade. Desse abandono nasce a união.
38)  Viver sempre muito alegres. Deus é alegria infinita.
39)  Sempre esperei e confiei que morreria com todos os sacramentos, porque nunca abandonei seu escapulário do Carmo.
40)  Quem pode fazer-me mais feliz do que Deus? Nele encontro tudo.
41)  A única coisa que te deve preocupar é conhecer a Jesus para amá-lo, pois se consente enamorar-te Dele saberás mais tarde segui-lo onde sua vontade divina te indicar.
42)  Vá a Jesus como ao amigo mais íntimo e conte-lhe tudo o que passa em sua alma. Ninguém como ele penetra seu coração, porque vê com luz e poder infinitos e dá remédio. Ademais, ninguém como Jesus o ama tanto, posto que deu a sua vida para dar-lhe o céu.
43)  Como gostaria que visses e compreendesses a felicidade que se desfruta sendo religiosa. Creia em mim: - sinceramente te digo – não é a terra mas o céu que se vive no Carmelo. Já estou fora de todas as preocupações e exigências sociais. Aqui não existe dissimulação. Tudo é confiança e simplicidade. Como sou feliz!
44)  Sê muito fiel em fazer aquilo que o Senhor te inspira, mais ainda se são coisas pequenas. A vida religiosa é uma série de coisas pequenas, as quais feitas com perfeição, engrandecem a alma.
45)  É preciso o sacrifício, a renúncia de nossa vontade própria para chegarmos à união completa com Nosso Senhor.
46)  Jesus disse que ninguém ama como aquele que dá a vida por um amigo. Damos a Ele nossa vida, fazendo morrer o homem velho, renunciando a buscar-nos a nós mesmos, agindo não pelo que gostamos, mas por aquilo que é vontade de Deus.
47)  Vivamos na cruz. A cruz é abnegação de nossa vontade. Na cruz está o céu, porque ali está Jesus.
48)  O melhor é amar a vontade de Deus. Ali encontramos a cruz melhor do que em qualquer parte. Ali cresce retamente esta árvore bendita, sem impedimento, pois é sem a nossa escolha, sem satisfação alguma. Sentes em tua alma esse amor pela divina vontade?
49)  Tudo no Carmelo se faz com alegria, porque em todas as partes temos a nosso Jesus que é nosso gozo infinito. Tudo está impregnado de sua Divina Presença. Respira-se Deus, por assim dizer, em tudo. O Carmelo é um céu.
50)  Jesus é o único atrativo de minha vida! Tu compreendes a linguagem da Cruz? É nela que se efetua a transformação da alma em Deus.
   
ORAÇÃO
 
Senhor Jesus, Tu escolheste Teresinha dos Andes para manifestar aos homens a alegria de conhecer-te e amar-te. Ela viveu consagrada a Teu amor e pode refletir em seu rosto o rosto amoroso de Deus. Além disso, Tu a encarregaste de dar a mensagem alegre do Evangelho; ela viveu, como jovem, o Evangelho do amor, infundindo esperanças nos jovens da América Latina.
 
Pedimos, Senhor, que sua glorificação pela Igreja sirva para a exaltação de Teu nome e para fazer chegar sua mensagem de fé, amor, alegria e esperança a todos os nossos irmãos. Que o seu exemplo suscite muitas vocações para a Igreja e o Carmelo.
 
Concede-nos também a graça especial que agora, por sua intercessão, pedimos... Amém.
 Pai Nosso, Ave Maria e Gloria ao Pai.